sobre a autora

Parece amargura, mas é fortaleza

segunda-feira, 13 de setembro de 2010

Cada dia eu me sinto mais próxima e mais distante.
Mais próxima de mim e mais distante de você.
Com tudo isso que eu tenho visto por aí, tê-lo na minha vida tornou-se simplesmente insustentável.
Por isso, abdico. E humildemente, deixo-te ir.
Chega de pensar e repensar e pensar mais uma vez de novo. Eu escolho para mim coisas muito diferentes das que têm sido. E se é só isso que você pode me dar, I kindly refuse.
Aliás, vou me reservar ao direito de recusar seja lá o que for que você tiver para me dar. Já não me interessa mais. O que você faz já está fora da minha alçada de preocupações - antes tarde que mais tarde - e isso me alivia. Tiraram algumas toneladas das minhas costas que têm essa leve curvatura próxima à nuca. E esse afastamento me fez ver que sim, eu posso viver sem você.
E eu prefiro viver sem você.
Agora, pelo menos, sei o que quero e estou fortalecida. Quero quindins, sonhos de valsa e algodões doces. Se tiver um biscoitinho a menos, eu direi a mesma coisa que digo agora:
- Não, obrigada.
Antes só. Antes comigo.

1 comentários:

Daniel Munhoz disse...

Decisão difícil, baseada em diversos raciocínios interessantes. Só tome cuidado que você pode nunca achar essa situação até com o biscoitinho. QUem traça linhas retas é o homem, não há linhas retas na natureza.